vão
assim
os dias
diante
de mim
vão sim
ah! sim
longe
da tua mão
e estão
assim
legados
a ter fim
enfim
vão-se
ano
após
ano
vão
Sim
vão
No
vão
das horas da ilusão
Que são
meu são
vestígio
de razão
Pois não
Estão
perdidos num desvão
no chão
estéril
dessa tua mão
Que não
mais tem
meu pobre
coração
Que
não
Mais
pode
bater
não
sim
não
(2004)
2 comentários:
Belo poema meu amigo...Estás cada vez melhor...Abraços...Ciro!
Simple and deep... beautiful poetry.
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